Agronegócio vai precisar de ‘passaporte verde’ para exportar, diz presidente do CEBDS

Marina Grossi afirmou que o país tem grande potencial para se tornar referência na agenda verde a partir da agricultura de baixo carbono.

O Brasil é um dos grandes players mundiais do agronegócio. Mas, para continuar sendo um grande exportador de commodities, vai precisar de um “passaporte verde”. A afirmação foi feita pela presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi.

 

“O Brasil precisa mostrar em Glasgow o comprometimento do setor empresarial, o que já está sendo feito. Estamos aptos para continuar recebendo aporte dos investidores. E para o agro, será preciso um passaporte verde para continuar exportando”, disse Marina, se referindo a COP-26, em que será sediada na capital escocesa em novembro. Ela citou ainda a biodiversidade, matriz energética limpa e produção com preservação na Amazônia como exemplos do que já é praticado. “Além dessas vantagens comparativas, temos a facilidade única de, sem tecnologias novas, chegar até 2050 com emissão líquida zero e cumprir o Acordo de Paris.”

 

A presidente do CEBDS afirmou que o país tem grande potencial para se tornar referência na agenda verde a partir da agricultura de baixo carbono. Para o mercado externo, porém, o desmatamento é um grande problema, já que somente a mudança no uso da terra é responsável por 48% das emissões de gases de efeito estufa e, segundo Marina, 98% se deve ao desmatamento ilegal.

 

As informações são do site Um Só Planeta. O texto completo pode ser lido aqui.

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