A exploração de produtos florestais não madeireiros dos quatro principais biomas brasileiros – Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga – rendeu R$ 1,2 bilhão em 2016, segundo estudo recém publicado pelo IBGE.
O produto mais rentável foi o açaí, que teve 215,4 mil toneladas extraídas e rendeu R$ 514,2 milhões – 76% do total extraído na Amazônia, R$ 672,2 milhões.
A Amazônia ocupou a liderança como bioma mais rentável. Em seguida, aparecem a Mata Atlântica (R$ 497,9 milhões), o Cerrado (R$ 88,8 milhões) e a Caatinga (R$ 31 milhões).
A pesquisa, intitulada “Contas de Ecossistemas: produtos florestais não madeireiros”, analisou 12 produtos cultivados, entre eles o látex coagulado, erva mate, palmito, castanha do Pará, pequi, babaçu, piaçava e carnaúba, entre outros.
“Muitas vezes, quando pensamos na floresta enquanto recurso, imaginamos a madeira retirada daquele espaço”, disse, a Um Só Planeta, a pesquisadora Ivone Lopes Batista. “Esse estudo busca dar o primeiro passo na avaliação econômico-ambiental do que a floresta pode prover estando em pé”.
O objetivo do estudo foi mensurar o valor monetário do meio ambiente, ou seja, “o valor da floresta”.
O estudo completo pode ser acessado aqui.