Amazônia precisa construir economia capaz de conviver com a floresta

É urgente que o Brasil contenha a economia da destruição e inicie a devida transição ecológica. Os caminhos para isso passam pela substituição do modelo de desenvolvimento econômico, baseado no extrativismo, que temos na Amazônia hoje. Essa é uma das conclusões de um artigo, publicado na coluna do O Mundo Que Queremos no Um Só Planeta.

 

Assinado por Danicley de Aguiar, coordenador de campanhas no Greenpeace Brasil e membro do GT Infraestrutura, o texto aborda o problema da mineração, que tem ganhado os noticiários e está em expansão, ameaçando o bioma e as populações que lá vivem. “A matriz mineral precisa ser superada e substituída por outros vetores econômicos capazes de promover o desenvolvimento de uma matriz econômica fundada no convívio com a floresta, no respeito aos direitos e na superação da pobreza”, afirma.

 

A questão energética na região  também é abordada, como outro desafio que precisa ser considerado em prol dos interesses regionais e da conservação do bioma. Danicley ressalta que não há mais espaço para um modelo energético que não seja diversificado e não considere os impactos sobre a natureza e as pessoas.

 

“É chegada a hora da sociedade brasileira exigir um debate nacional capaz de ressignificar o papel da Amazônia para o desenvolvimento nacional e exigir que o processo de construção de soluções para a Amazônia se dê em profundo diálogo com a sociedade regional e rompa com a lógica histórica de pensar a Amazônia de fora para dentro, sem respeito aos saberes e fazeres de quem aqui aprendeu a conviver com a floresta. Do contrário, seguiremos reproduzindo a lógica que nos aprisiona ao eterno subdesenvolvimento, que segue produzindo infraestrutura na e não para a Amazônia e seus povos.”

 

O artigo completo pode ser lido no Um Só Planeta.

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