Quase 18 meses após o governo do Reino Unido prometer na COP26 que as empresas listadas no FTSE 100 (pool das 100 ações mais representativas da Bolsa de Valores de Londres) seriam obrigadas a publicar planos de descarbonização até 2023, apenas 5% divulgaram planos de transição considerados “credíveis” ou suficientemente detalhados sob o projeto de orientação do governo. E, mesmo entre as 5% que divulgaram planos detalhados, muitas ainda têm trabalho a fazer para se alinhar totalmente com a orientação.
A conclusão é da EY, que analisou o material do plano de transição Net Zero, publicado publicamente pelas empresas FTSE 100 em janeiro de 2023, avaliando-o em relação ao Draft Disclosure Framework da Força-Tarefa do Plano de Transição (TPT). A Estrutura, que deve ser finalizada este ano, após consulta ao setor, descreve orientações para as empresas criarem planos de descarbonização que possam ser considerados “críveis, úteis e consistentes”.
A análise da EY conclui que, embora 78% das empresas do FTSE 100 tenham divulgado planos parcialmente desenvolvidos, que incluem metas públicas para atingir emissões líquidas zero até 2050, elas ainda não detalharam como vão alcançar essas metas – a estrutura TPT pede, essencialmente, estratégia e execução. Além disso, 17% das empresas do FTSE 100 ainda estão na fase de definição de metas e não divulgaram publicamente quaisquer planos acionáveis.
Saiba mais, em inglês, no site da EY.
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