Fatores como a guerra da Ucrânia e os esforços para impulsionar a economia verde do presidente americano, Joe Biden, devem fazer com que as emissões de carbono globais diminuam em um ritmo mais acelerado que o esperado no ano passado. A afirmação é do relatório anual da multinacional de petróleo e gás, BP, lançado esta semana.
Segundo a BP, o contexto de guerra fez com que os países agissem rapidamente, aumentando seus esforços para buscar a segurança energética e apoiar o fornecimento doméstico de energia renovável. O bom exemplo dos EUA, com a Lei de Redução da Inflação de Biden, também é apontado no relatório, não só pelos seus resultados, mas por incentivar países do Reino Unido e União Europeia a investirem mais em renováveis.
A BP agora acredita que as emissões globais diminuam 3,7% até 2030 e 9,3% até 2050. Além disso, a empresa já prevê que a demanda por petróleo e gás caia ainda mais e planeja implementar novos projetos focados em renováveis. Por essas projeções, as emissões globais atingirão um pico ainda nesta década, mas vão cair pelo menos 30% (em relação a 2019), até 2050.
Ao assumir o cargo, em 2020, o executivo-chefe da BP, Bernard Looney, estabeleceu a meta de tornar a empresa líquida zero até 2050 “ou antes”.
As informações são do The Guardian, que dá mais detalhes sobre o relatório.
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