A Storebrand Asset Management, que administra US$ 120 bilhões em ativos, vai direcionar o seu ativismo climático para as empresas brasileiras.
A mudança ocorre, segundo Jan Erik Saugestad, CEO da Storebrand, depois de ver o distanciamento do governo brasileiro do compromisso de proteger as florestas. “Faltou política nos últimos dois anos” e isso “afastou o Brasil ainda mais da meta de reduzir o desmatamento ilegal”, disse.
“Entraremos em contato com mais de 50 empresas para pressionar ainda mais”, disse Saugestad. Ele não revelou quais empresas serão alvo da ação e se limitou a informar que são empresas que se beneficial da extração ilegal de madeira na Amazônia.
“Fizemos uma análise de risco abrangente de nossos investimentos e identificamos empresas com alta exposição ao risco de desmatamento”, disse.
A Storebrand lidera um grupo de fundos (que, juntos, administram um total de US$ 3,7 trilhões) engajados numa campanha global para salvar a Amazônia.
As informações são da Exame Investe.