Uma das tecnologias mais promissoras o mundo conseguir zerar as emissões de carbono é o hidrogênio verde. Ele é apontado por especialistas como grande substituto de combustíveis fósseis.
O hidrogênio verde gera três vezes mais energia do que a gasolina. E tem vantagem de só liberar água na forma de vapor quando usado como fonte de energia. Já a gasolina, como outros combustíveis fósseis, libera CO2, que contribui para o aquecimento global.
Dois fatores retardam o uso por empresas e pessoas: (1) ele é altamente inflamável, oferecendo riscos de acidentes; e (2) e o processo para transformá-lo em combustível é caro.
A boa notícia é que diversas empresas e países estão investindo no desenvolvimento de técnicas para baratear e aumentar a segurança do seu uso.
Em 2020, a União Europeia se comprometeu a investir US$ 430 bilhões em hidrogênio verde nos próximos dez anos. Nos Estados Unidos, o governo prometeu apoiar o desenvolvimento do hidrogênio verde a baixo custo.
No final de 2020, sete empresas lançaram a iniciativa Green Hydrogen Catapult (Catapult de Hidrogênio Verde, em tradução livre), como parte da campanha Race to Zero (Corrida pela Emissão Zero) da ONU.
O grupo quer aumentar em 50 vezes a indústria em seis anos e investe para reduzir pela metade o custo de produção – para menos de US$ 2 o quilo.
A consultoria de energia Wood Mackenzie projeta que, na próxima década, os custos cairão até 64%.
O banco de investimentos Goldman Sachs estimou que o mercado atingirá US$ 11 trilhões em 2050.
Todos esses fatores levaram a revista Forbes a apontar o hidrogênio verde como a “energia do futuro”.
Reportagem da BBC detalha projetos de seis países para fomentar o novo combustível. Entre os países, não há apenas nações ricas, como Austrália e Holanda, mas países em desenvolvimento, como Chile e China.
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