O mercado de créditos de carbono está aquecido. No começo de maio, uma licença para emissões de uma tonelada de carbono chegou pela primeira vez ao patamar de 50 euros no Sistema Europeu de Emissões.
A compra e venda de créditos de carbono pode aumentar nos próximos meses com a retomada da economia global e com a adoção de metas mais ambiciosas por parte dos países, além de compromissos para a neutralidade de carbono até 2050.
Mercado de carbono foi criado para compensar emissões de gases que provocam efeito estufa. Funciona da seguinte forma: uma empresa que tem emissões líquidas negativas obtém créditos e pode revendê-los para uma indústria emissora. Por exemplo, uma fabricante de celulose, que depende do plantio de árvores, pode vender os créditos para uma transportadora de carga, que depende do transporte de veículos que consomem combustíveis fósseis.
Segundo estudo da Universidade de Maryland, a regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris pode criar um mercado ligado à ONU que pode atingir US$ 250 bilhões anuais até 2030.
As informações são do jornal O Globo. O texto completo pode ser acessado aqui.