Nível de concentração de gases do efeito estufa na atmosfera foi o “mais alto em pelo menos o último milhão de anos”, diz agência americana

A concentração de gases que causam o efeito estufa alcançou novos recordes em 2021, anunciou o governo americano nesta quarta-feira (31/8). Um levantamento da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) mostrou que o nível de poluentes na atmosfera aumentou 2,3 ppm em relação a 2020, sendo  “o mais alto em pelo menos o último milhão de anos com base em registros paleoclimáticos”. A concentração havia caído entre 2019 e 2020, mas a retomada das atividades pós-pandemia já fez com que ela subisse novamente.

 

Em 2021, outros recordes preocupam. O nível dos oceanos subiu pelo décimo ano consecutivo, atingindo 97 milímetros acima da média de 1993, quando começou o monitoramento por satélite. Também foi um dos anos mais quentes e com mais tempestades tropicais da história do planeta. “Os dados apresentados neste relatório são claros: seguimos vendo evidências científicas convincentes de que as mudanças climáticas têm impactos globais e não mostram sinais de desaceleração”, alertou o diretor da NOAA, Rick Spinrad.

 

Os Estados Unidos têm um papel-chave na redução de emissões, pois ainda são o segundo maior poluidor do mundo, atrás apenas da China. No entanto, o presidente Joe Biden, tem tentado colocar o país na liderança da pauta ambiental e mudar essa realidade, com anúncios de medidas históricas para combater as mudanças climáticas.

 

As informações são do Um Só Planeta.

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