Novo relatório da IEA aponta meios para que operações de petróleo e gás reduzam drasticamente emissões

 

As operações de petróleo e gás são responsáveis por 15% das emissões relacionadas à energia e elas precisam ser cortadas drasticamente para que o mundo chegue ao necessário e urgente net zero. A boa notícia é que, segundo novo relatório, divulgado pela International Energy Agency (IEA), a indústria “tem a capacidade e os recursos para cortá-las de forma rápida e econômica”.

 

O relatório identifica e detalha cinco medidas que precisam ser tomadas imediatamente para que o mundo caminhe na direção das metas climáticas estabelecidas internacionalmente. São elas: combater as emissões de metano; eliminar todas as queimas não emergenciais; eletrificar instalações upstream com eletricidade de baixa emissão; equipar processos de petróleo e gás com captura, utilização e armazenamento de carbono; e expandir o uso de hidrogênio de baixa emissão em refinarias.

 

“Cerca de US$ 600 bilhões são necessários nesta década para alcançar o corte nas emissões de petróleo e gás. Isso é apenas uma fração da receita inesperada recorde que os produtores de petróleo e gás acumularam em 2022. Muitas das medidas também geram fluxos de receita adicionais, evitando o uso ou desperdício de gás, o que significa que eles podem recuperar rapidamente os gastos iniciais necessários”, informou a IEA.

 

O estudo “Emissões de Operações de Petróleo e Gás em Transições Líquidas Zero”, , que também destacou que as maiores empresas de petróleo e gás precisam de metas muitos mais ambiciosas que as já anunciadas, faz parte de uma série de relatórios que visam embasar as discussões na preparação para o COP28, que acontece em novembro, em Dubai.

 

Saiba mais e leia o relatório completo, em inglês, no site da IEA.

 

Foto: depositphotos

 

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