Número de novas usinas de carvão é “alto demais” e ameaça meta de 1,5°C, alerta relatório

Apesar de o número de usinas a carvão ter caído em 2021, a queima da fonte ainda é grande e muitas novas usinas que utilizam a fonte estão em planejamento, o que é um empecilho para que o planeta consiga atingir as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C. O alerta foi dado no relatório do Global Energy Monitor, publicado nesta terça-feira (26/4).

 

Segundo dados do estudo, antes do Covid-19, o uso de carvão estava em declínio, mas novos projetos impulsionados pela crise voltaram a aquecer esse mercado, particularmente na China. Assim, a eletricidade gerada a carvão aumentou 9%, em 2021, mais do que se recuperando da queda de 4% no ano anterior. “O último suspiro do carvão ainda não está à vista”, concluíram os autores do relatório.

 

Uma possível explicação está no fato de que algumas usinas de carvão foram desativadas, retirando do mercado pelo menos 25 GW de capacidade de geração de energia, o que fez com que a China planejasse novas usinas para suprir a perda. O problema é que o país continua apostando na geração pelo carvão, apesar dos alertas globais de que essa não é uma boa alternativa para conter os avanços das mudanças climáticas e do acordo firmado na COP26 para reduzir gradativamente a fonte em todo o mundo.

 

As informações são do Um Só Planeta e do The Guardian.

 

Foto: Depositphotos

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