“Tornar os fluxos financeiros consistentes com um caminho para baixas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e desenvolvimento resiliente ao clima” é uma das estratégias citadas no Acordo de Paris para atingir suas metas e descarbonizar todos os setores da economia global.
Com foco na área de finanças para subsidiar essa transição, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) acaba de lançar uma publicação com novas orientações para garantir a credibilidade das operações. Entre os objetivos estão coibir a prática de greenwashing e aumentar a confiança dos investidores, o que deve refletir no aumento de ações nesse sentido.
Com base nas iniciativas e boas práticas existentes, o guia propõe que os financiamentos de transição devem ser fundamentados em planos corporativos credíveis e que garantam sua integridade ambiental.
“As estruturas existentes sobre os planos corporativos de transição climática compartilham vários elementos comuns, que cobrem com vários graus de detalhes, prescrições e rigor, notadamente: definição de metas líquidas zero e intermediárias, uso de métricas e Indicadores Chave de Desempenho (KPIs), uso de créditos de carbono e compensações, coerência interna com o plano de negócios da empresa, orientação sobre governança e prestação de contas, bem como questões relacionadas à transparência e verificação. O Guia baseia-se nessas estruturas e iniciativas existentes ao apresentar elementos de planos de transição climática corporativos confiáveis”, detalha o sumário executivo.
O trabalho sugere ainda plataformas de países cuja abordagem pode servir de exemplo para coordenar estratégias governamentais, de doadores, bancos de desenvolvimento e investidores privados para viabilizar as mudanças necessárias, no ambiente político e institucional, estimulando os investimentos em soluções para uma economia de baixo carbono.
Acesse a publicação, na íntegra, em inglês, aqui.
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