Oportunidades de investimento para apoiar adaptação climática na África podem chegar a US$ 100 bilhões até 2040, diz IFC

As oportunidades de investimento privado para apoiar a adaptação às mudanças climáticas contra enchentes e secas na África podem chegar a um total de US$ 100 bilhões até 2040, de acordo com um estudo da Internacional Finance Corporation (IFC), lançado durante a COP27, no Egito, nesta quarta-feira (9/11). A IFC é membro do Grupo Banco Mundial e a maior instituição global de desenvolvimento focada no setor privado em mercados emergentes.

 

Abrangendo 43 dos 54 países da África, o estudo, “Adaptação a Desastres Naturais na África: O que há para o Setor Privado?”, avaliou oportunidades de investimento comercialmente viáveis ​​que fortalecerão a resiliência climática do continente e apoiarão o desenvolvimento e a criação de empregos. O trabalho constatou que muitas das oportunidades mais promissoras estão nos países de baixa renda da África, incluindo Eswatini, Malawi, Namíbia, Nigéria e Mauritânia.

 

Segundo o estudo, as oportunidades específicas incluem o investimento em variedades de culturas resistentes às intempéries, seguro agrícola para os agricultores, sistemas de irrigação para proteção contra a seca, dados climáticos e sistemas de informação e construção de diques para proteção contra inundações costeiras.

 

“Eventos climáticos extremos estão ocorrendo com maior frequência e gravidade na África, com inundações e secas sendo particularmente devastadoras. No entanto, os governos sozinhos não podem financiar os investimentos necessários para responder à agenda climática”, disse Sérgio Pimenta, vice-presidente da IFC para a África. “Este estudo mostra a abundância de oportunidades para investidores que ajudarão a África a se adaptar à nova realidade climática e que apoiem o desenvolvimento econômico”.

 

No ano fiscal de 2022, a IFC entregou US$ 4,4 bilhões em financiamento climático globalmente e mobilizou US$ 3,3 bilhões adicionais de outras fontes, com US$ 2,1 bilhões apoiando a transição verde da África.

 

O estudo completo pode ser baixado aqui.

 

As informações são do IFC.

 

foto: depositphotos

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