Precisamos cuidar da Amazônia, o nosso arquipélago verde, diz Armínio Fraga

O jornal O Globo abriu um espaço mensal para artigos de opinião dos signatários da Convergência pelo Brasil. O objetivo é ampliar o debate sobre sustentabilidade, economia, clima e o futuro. Em celebração ao mês do meio ambiente, o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga e os coordenadores do projeto Amazônia 2030, um iniciativa de pesquisadores brasileiros em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, Beto Verissímo e Juliano Assunção, debatem sobre a necessidade de “Cuidado com a Amazônia, o nosso arquipélago verde”.

 

Durante o texto eles relatam sobre as evidências de que o desmatamento corre o risco de não ser reversível, o que poderá levar à savanização da Amazônia. Até o momento, já destruímos 20% da floresta original. “O desmatamento fragiliza partes importantes da floresta, que já não conseguem manter sua biomassa, emitindo mais carbono do que absorvem. É uma crise existencial que ameaça a maior floresta tropical do mundo e põe em risco a qualidade de vida dos brasileiros na Amazônia e fora dela”, diz o texto.

 

Para o trio, a imagem de um grande arquipélago verde permite imaginar caminhos para o desenvolvimento da região. “A população está distribuída em centros urbanos inseridos num mar de florestas, o que cria desafios logísticos, mas também abre a possibilidade de desenvolver atividades de manejo sustentável da floresta. A interação entre o poder público e o mercado, nesse contexto, também é necessária e ganha novos contornos. Além de suas atribuições tradicionais, o setor público tem papel crucial na proteção da floresta e na regulação do uso sustentável de recursos naturais. O setor privado também ganha novas funções, principalmente com a estruturação do mercado de carbono e com projetos de restauro florestal”, complementam.

 

Armínio Fraga foi presidente do Banco Central de1999 a 2003. Ele é graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e tem doutorado pela Universidade Princeton. Em março de 1999, deixou a diretoria da Soros Fund Management para assumir a presidência do Banco Central, onde ficou até janeiro de 2003. Em seguida, criou a Gávea Investimentos, empresa de gestão de patrimônio e onde atuar até hoje. Também é sócio fundador do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), uma organização sem fins lucrativos com objetivo de contribuir para o aprimoramento das políticas públicas do setor de saúde no Brasil.

 

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

 

Foto: Depositphotos

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