Representantes de indústrias e empresas do agronegócio se posicionam contra o PL da mineração em Terras Indígenas

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, grupo que reúne mais de 300 representantes do agronegócio, sociedade civil, setor financeiro e academia, se posicionou contra o Projeto de Lei que defende a mineração em Terras Indígenas. A Coalizão aponta que o garimpo em terras indígenas não resolveria o problema da crise dos fertilizantes.

 

O Grupo se baseou em um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que afirma que o garimpo em terras indígenas não resolveria o problema da crise dos fertilizantes, desencadeado pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo a análise, dois terços das reservas brasileiras estão fora da Amazônia Legal. Sendo que apenas 11%, das reservas na Amazônia estão sobrepostas a terras indígenas.

 

O estudo ainda levantou que praticamente não há reservas de potássio, um dos macronutrientes mais usados na agricultura, em terras indígenas. De acordo com o grupo, investimentos para a extração de potássio em outras regiões do país, confeririam ao Brasil uma autonomia até o ano de 2100.

 

“A integridade ambiental das terras indígenas, áreas importantíssimas para a estabilidade climática e proteção da diversidade cultural do país, pode estar em risco se a Câmara dos Deputados aprovar, sem discussões mais aprofundadas e melhorias substanciais, o Projeto de Lei (PL) 191/2020”, afirma a Coalizão. O Grupo ainda concluí dizendo que a guerra entre Rússia e Ucrânia, não deve ser usada de pretexto para a aprovação de um PL que ainda não foi adequadamente.

 

Para conferir o posicionamento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, clique aqui.

Foto: Deposit Photos

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