Para o diretor-geral da Siemens Gamesa Brasil, Felipe Ferrés, o Brasil pode se tornar um grande produtor global de hidrogênio verde. Em artigo publicado no Valor Econômico, ele afirmou que o país pode ampliar a produção em até dez vezes até 2050.
Isso se deve ao potencial do Brasil em produzir energia a partir de fontes eólica e solar. “Com cerca de 80% de sua matriz energética renovável e capacidade eólica e solar durante todo o dia e noite, o Brasil está bem posicionado, podendo aproveitar as vantagens de seus parques eólicos existentes, além daqueles que estão por vir”, escreveu.
“O Brasil tem potencial para liderar a transição energética global. Ainda com muitos recursos hídricos, eólicos e solares a serem explorados, podemos – e devemos – ser líderes na produção, desenvolvimento e até exportação de combustível livre de carbono.”
Um dos desafios para o aumento do uso do hidrogênio verde é o maior custo em relação ao preço de energia produzida a partir de combustíveis fósseis. Segundo Ferrés, a paridade de preços pode ser alcançada por meio da geração eólica onshore (na terra) até 2030 e da offshore (no mar), até 2035. “A força dos ventos tem a capacidade de tornar o hidrogênio verde um combustível mainstream, produzindo um suprimento quase ilimitado.”
O texto completo pode ser acessado aqui.