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O documento “Convergência pelo Brasil”, reúne contribuições de Ministros da Fazenda e Presidentes do Banco Central de diferentes governos por um bem comum: recuperar de forma sustentável a economia brasileira, com responsabilidade social e ambiental.

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AFFONSO CELSO PASTORE

(Presidente do Banco Central de 1983 a 1985)
É formado em economia pela Universidade de São Paulo, onde também fez seu doutorado. Atuou como professor da USP, INSPER e da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e hoje é consultor na área de economia. Também é um dos fundadores do Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), órgão que reúne economistas e pensadores do país. Foi secretário da Fazenda do estado de São Paulo de 1979 a 1983, e presidente do Banco Central do Brasil de 1983 a 1985.
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ALEXANDRE TOMBINI

(Presidente do Banco Central de 01.01.2001 a 09.06.2016)
Formou-se em economia pela Universidade de Brasília em 1984 e obteve Ph.D na mesma área pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, em 1991. Servidor concursado do Banco Central desde 1998, tendo ocupado diversos cargos na instituição, como diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro. Afastou-se do banco entre 2001 e 2005, quando exerceu o cargo de assessor sênior da Diretoria Executiva no escritório da representação brasileira do Fundo Monetário Internacional, sempre colaborando nas negociações do Brasil com o órgão.

Assumiu o cargo de diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), substituindo Otaviano Canuto e, atualmente, está no Bis, na Cidade do México.

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ARMÍNIO FRAGA

(Presidente do Banco Central de 04.03.1999 a 01.01.2003)
É graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e tem doutorado pela Universidade Princeton. Em março de 1999, deixou a diretoria da Soros Fund Management para assumir a presidência do Banco Central, onde ficou até janeiro de 2003. Em seguida, criou a Gávea Investimentos, empresa de gestão de patrimônio e onde atuar até hoje. Também é sócio fundador do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), uma organização sem fins lucrativos com objetivo de contribuir para o aprimoramento das políticas públicas do setor de saúde no Brasil.

EDUARDO GUARDIA

(Ministro da Fazenda de 10.04.2018 a 31.12.2018)

Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda na gestão de Henrique Meirelles. Também foi secretário do Tesouro Nacional, secretário de Fazenda do estado de São Paulo e diretor de produtos e relações com investidores da antiga BM&F Bovespa. Também foi presidente do BTG Pactual Asset Management. 

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

(Ministro da Fazenda de 19.05.1993 a 30.03.1994 e Presidente da República)
Presidente da República por dois mandatos consecutivos (1995-2002), hoje é presidente da Fundação Fernando Henrique Cardoso (Fundação FHC, São Paulo) e presidente de honra do Diretório Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Preside também a Comissão Global sobre Política de Drogas e é um dos doze membros dos Elders, grupo independente de líderes globais que trabalham juntos pela paz e os direitos humanos, criado em 2007 por Nelson Mandela.
Licenciado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), da qual se tornou professor em 1953, obteve também os graus de doutor e de livre docente. Também foi Ministro de Estado das Relações Exteriores do Itamaraty no Governo Itamar Franco (outubro de 1992 a maio de l993).

GUSTAVO KRAUSE

(Ministro da Fazenda de 02.10.1992 a 16.12.1992)
Graduado em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito do Recife e de 1986 a 1987, foi governador do estado de Pernambuco. Foi eleito vereador pela cidade do Recife e 1989 e, em 1990, deputado federal. Assumiu o Ministério da Fazenda do Brasil, durante o governo Itamar Franco. No primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu o Ministério do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente.

GUSTAVO LOYOLA

(Presidente do Banco Central de 13.11.1992 a 29.03.1993 e de 13.06.1995 a 20.08.1997)

Foi diretor de Normas do Mercado Financeiro e chefe do Departamento de Normas do Mercado de Capitais (1990-1992) do Banco Central, e, em seguida, tornou-se presidente do BC (novembro de 1992 a março de 1993), após o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Retornou ao cargo de presidente do BC em junho de 1995, permanecendo até agosto de 1997, quando comandou a reestruturação do sistema bancário brasileiro. Hoje, é sócio da empresa de consultoria Tendências Consultoria Integrada.

Em entrevista ao Valor Econômico, o secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, signatário da Convergência pelo Brasil, disse que a imagem de país destruidor do meio ambiente está prejudicando o diálogo com investidores estrangeiros

HENRIQUE MEIRELLES

(Ministro da Fazenda de 13.05.2016 a 06.04.2018 e presidente do Banco Central de 01.01.2003 a 01.01.2011)

Cursou Engenharia Civil na Escola Politécnica da USP, foi presidente do Banco Central (BC) de janeiro de 2003 a novembro de 2010, o mais longevo até agora no cargo. Antes de assumir o BC, foi presidente mundial do BankBoston e, em 2002, foi eleito deputado federal, cargo do qual abdicou para comandar a autoridade monetária. Entre 2016 e 2018 foi ministro da Fazenda, ano em que concorreu à Presidência do Brasil. Hoje, é secretário da Fazenda do governo de São Paulo.

ILAN GOLDFAJN

(Presidente do Banco Central de 09.06.2016 a 27.02.2019)

Graduou-se em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1988 em, em 1995, obteve doutorado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Antes de assumir o BC, atuou na academia, em organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), e no setor financeiro. Hoje, é presidente do Credit Suisse no Brasil.

JOAQUIM LEVY

(Ministro da Fazenda de 01.01.2015 a 21.12.2015)
É PhD em Economia pela Universidade de Chicago, mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas e graduado em Engenharia Naval pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em janeiro de 2003, foi designado secretário do Tesouro Nacional e também foi secretário de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro a partir de 2007. Entre 2010 e o final de 2014 foi estrategista-chefe e diretor responsável pela gestora de ativos do banco Bradesco e, em 2018, teve uma breve passagem como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Hoje, é diretor de estratégia econômica e relações com o mercado do Banco Safra.

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA

(Ministro da Fazenda de 29.04.1987 a 21.12.1987)
Formou-se bacharel em direito pela Universidade de São Paulo em 1957, quando trabalhou como revisor, repórter, crítico de cinema, redator e subsecretário dos jornais O Tempo e Última Hora (1956-1957). Já em 1961, obteve o título de Master of Business Administration na Michigan State University e em 1963 entra para o grupo Pão de Açúcar, no qual exerceu função de diretor administrativo de 1965 a 1983. Na vida pública, foi diretor-presidente do Banespa (1983-1984) e secretário do governo do estado de São Paulo (1985-1986).
Em 1987, teve breve passagem pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, como secretário, para em seguida assumir o Ministério da Fazenda em substituição a Dilson Funaro. Após sua saída da Fazenda, voltou para o grupo Pão de Açúcar e retomou sua vida acadêmica, como professor convidado do Instituto de Estudos Avançados da USP e como professor permanente da Fundação Getúlio Vargas.

MAÍLSON DA NÓBREGA

(Ministro da Fazenda de 21.12.1987 a 15.03.1990)

Formado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas Contábeis e de Administração do Distrito Federal (1974), foi funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 1963. Hoje, é sócio da consultoria Tendências e participa de conselho de administração de várias empresas.

MARCÍLIO MARQUES MOREIRA

(Ministro da Fazenda de 10.05.1991 a 02.10.1992)
Completou em 1954 o curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco e em 1957 de Bacharel em Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No final de 1968, convidado por Moreira Sales, licenciou-se por dez anos dos quadros do Itamarati e assumiu a vice-presidência do Unibanco, onde permaneceu até 1983, quando passou a integrar o Conselho de Administração do grupo financeiro.

Além de cargos na iniciativa privada, de 1968 a 1971 foi Diretor Financeiro do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 1986, assumiu a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Hoje, é presidente do Conselho Empresarial de Políticas Econômicas da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

NELSON BARBOSA

(Ministro da Fazenda de 21.12.2015 a 12.05.2016)
Formou-se em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1992 e tem doutorado na New School of Social Research, em Nova York. Autor de um vasto número de artigos publicados em periódicos e livros, foi um dos coordenadores da obra Política de Salário Mínimo para o BrasilI (2015-2018), publicado em 2015. Assumiu o ministério do Planejamento em 2015 e no final do mesmo ano, foi comandar do Ministério da Fazenda. Atualmente é professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).

PAULO ROBERTO HADDAD

( Ministro da Fazenda de 16.12.1992 a 01.03.1993)

Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1962, fez curso de especialização em Planejamento Econômico no Instituto de Estudos Sociais em Haia, na Holanda entre 1965 e 1966.

 

Foi professor titular da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG e fundador e primeiro diretor do Centro de desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (CEDEPLAR/UFMG – 1968/1973). Exerceu o cargo de Secretário de Planejamento do Governo do Estado de Minas Gerais de 03/79 a 03/82. Foi Secretário da Fazenda do Governo do Estado de Minas Gerais de 03/82 a 03/83 e Diretor de Planejamento Econômico da Fundação João Pinheiro de 03/75 a 03/79. Exerceu o cargo de Assessor da Presidência da ACESITA. Foi responsável pela elaboração e execução de diversos programas governamentais, como: Programa de Desenvolvimento de Centros Intermediários (cidades-dique); Programas de Desenvolvimento da Agricultura de Baixa Renda e Programas de Desenvolvimento de Comunidades.

PEDRO MALAN

(Ministro da Fazenda de 01.01.1995 a 01.01.2003 e presidente do Banco Central de 09.09.1993 a 31.12.1994)
Foi ministro da Fazenda durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e, antes disso, presidiu o Banco Central, participando da implantação do Plano Real. Entre 1991 e 1993, foi negociador-chefe da dívida externa brasileira. Depois que deixou o governo, participou dos conselhos de administração de algumas grandes empresas, como Itaú Unibanco e Via Varejo. É doutor em Economia e também foi professor da PUC-RJ.

PÉRSIO ARIDA

(Presidente do Banco Central de 11.01.1995 a 13.06.1995)

Graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (1975) e doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) (1992), deu aulas na USP e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Trabalhou na elaboração do Plano Real, foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 1993 e 1994. Desde 2018, integra o Conselho Acadêmico do Livres, movimento político-social brasileiro que defende o liberalismo econômico e social.

RUBENS RICÚPERO

(Ministro da Fazenda de 30.03.1994 a 06.09.1994)
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Usp), fez curso de preparação à carreira de Diplomata, tornando-se embaixador. Também foi professor da Universidade de Brasília e do Instituto Rio Branco. Foi ministro do Meio Ambiente de setembro de 1993 a abril de 1994 e, em seguida, assumiu a pasta da Fazenda, participando da criação do Plano Real.

Hoje, é diretor da Faculdade Fundação Armando Álvares Penteado, e presidente emérito do Instituto Fernand Braudel.

Zélia Cardoso de Mello

(Ministra da Fazenda de 15.03.1990 a 10.05.1991)
Formada em Economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) , tem doutorado e foi professora na mesma instituição, com participação em vários projetos de pesquisas. Convidada pelo ex-ministro da Fazenda Dilson Funaro a integrar sua equipe econômica, foi titular da Secretaria de Controle Financeiro do Setor Público da Secretaria do Tesouro Nacional de março de 1986 a maio de 1987. Foi sócia-diretora da “ZLC Consultores Associados S/C Ltda”