O Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu anunciaram, nesta semana, que vão passar a exigir que as empresas relatem suas informações sobre sustentabilidade de maneira independente, regra que também deve valer para as grandes empresas estrangeiras (que geram mais de 150 milhões de euros na UE).
A decisão diz respeito às regras da Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) e apontam para a implementação de um novo sistema de relatórios de sustentabilidade na Europa. A expectativa é que a nova exigência, que deve começar a valer no início de 2024, resulte em relatórios mais detalhados e com auditorias independentes sobre as informações fornecidas.
Para o Ministro da Economia e Finanças da França, Bruno Le Maire, a mudança deve contribuir para acabar com o greenwashing. “Este acordo é uma excelente notícia para todos os consumidores europeus. Agora, serão melhor informados sobre o impacto dos negócios nos direitos humanos e no meio ambiente. Isso significa mais transparência para cidadãos, consumidores e investidores”, afirmou.
“Hoje, as informações sobre o impacto de uma empresa no meio ambiente, direitos humanos e ética de trabalho são irregulares, não confiáveis e facilmente abusadas. A partir de agora, ter um registro limpo de direitos humanos será tão importante quanto ter um balanço limpo”, completou o principal negociador do Parlamento da UE, Pascal Durand.
As informações são do ESG Today.
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